quinta-feira, 17 de junho de 2010

Como se diz "zagueiro" em alemão? e "escanteio"?

Para animar a torcida durante este Mundial, o Instituto Martius-Staden preparou uma lista com alguns termos sobre futebol em alemão com a respectiva tradução ao português.

Viel Spaß!

Algumas posições dos jogadores

Abwehrspieler: zagueiro

Aussenverteidiger: lateral

Läufer: volante

Mittelfeldspieler: meio-campista

Stürmer: atacante

Torwart: goleiro

Algumas jogadas

Tor: gol

Elfmeter: pênalti

Eckball: escanteio

Torschuss: chute ao gol

Outras palavras

Fußball-Weltmeisterschaft: copa do mundo

Mannschaft: time

Schiedsrichter: juiz

Strafraum: área de cobrança do pênalti

Trikot: camisa da seleção

Weltmeister: campeão mundial

Fonte: Instituto Martius-Staden - Boletim Eletrônico

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A genealogia "low cost" está na moda

Há empresas, freelancers, cursos e um portal internacional dedicados à genealogia em Portugal. Construir árvores genealógicas já “não é um bicho-de-sete-cabeças”.
A genealogia será para muitas pessoas um passatempo de gente abastada, interessada em confirmar os pergaminhos de prestígio da família. Mas, nos últimos tempos, a paixão pela descoberta das raízes familiares está a chegar a mais pessoas.
Foi o que percebeu Rodrigo Ortigão, que fundou a empresa Arbor em Novembro de 2009. Por 150 euros, a Arbor recua 100 anos na história, até aos trisavôs do cliente, num total de cinco gerações.
A árvore genealógica é apresentada encaixilhada, “pronta a emoldurar”. Rodrigo quis que funcionassem como “um presente”, precisamente a pensar no novo público da genealogia.
Muitos clientes escolhem as árvores para prendas de casamento ou aniversário.
“Há uns anos o objectivo era encontrar antepassados ilustres”, diz. “Agora é outro” e deve-se, em parte, a “um certo desenraizamento das pessoas”, provocado pela mudança em massa para as grandes cidades ou para o estrangeiro.
Muitos clientes querem saber “o que é que o bisavô ou trisavô fazia”, “ter acesso a tradições que perderam”.
“Tenho uma percentagem significativa de clientes que vêm de fora de Portugal e que não sabem dizer os apelidos dos pais”, conta o empresário.

A genealogia também se ensina
Noutros países, empresas como a Arbor – que Rodrigo Ortigão define como especializada em “genealogia low cost” - existem “há centenas de anos”.
Em Portugal, os genealogistas trabalham mais sobre o regime freelancer ou em projectos académicos. Rodrigo foi um desses trabalhadores independentes, depois de acabar, em 2002, o curso de História.
A Arbor, sediada em Lisboa, tem colaboradores espalhados por todo o país - neste trabalho, é fundamental ter acesso rápido aos registos civis.
Em trabalhos que mergulham mais na história familiar, isso não chega (o registo civil só se tornou obrigatório em 1911) e é preciso investigar os arquivos distritais ou das dioceses ou na Torre do Tombo.
Antes da Arbor, Rodrigo “fazia investigações muito maiores e que custavam muito dinheiro”, refere.
A jovem empresa pratica preços baixos, faz trabalhos menos complexos e recebe cerca de duas encomendas a cada três dias.
Também o projecto ProGenea, que agrupa freelancers nesta área, é sobretudo procurado por “pessoas da classe média, médicos, engenheiros, professores”, diz Guilherme Maia de Loureiro, um dos seis membros do projecto. “Querem saber o que está para trás. Há pessoas que se interessam mais por um antepassado que seria mais ilustre.”
Maria de Lurdes Rosa, responsável pelo curso livre de Genalogia, Heráldica e Arquivos de Família que decorre até 14 de Junho no Instituto de Estudos Medievais (IEM) da Universidade Nova de Lisboa, considera que a “ideia que isto tem a ver com os nobres” ainda não desapareceu totalmente, mas há um maior interesse: o curso conta com mais de 50 inscritos.

Um site de referência feito em Portugal
Se a genealogia está na moda em Portugal, uma parte da culpa é de Luís Amaral, que em 2000 lançou o GeneAll.net, um site de referência em todo o mundo (está disponível em sete línguas).
O projecto nasceu depois de um livro em fascículos publicado no extinto “O Independente”. O livro foi “um best-seller da genealogia” e mostrou a muita gente que a actividade “não é um bicho-de-sete-cabeças”.
Os leitores enviaram cartas, com informações e dúvidas sobre as suas próprias árvores, e Luís Amaral teve a ideia de reunir esses dados numa base de dados de consulta pública. Nasceu o GeneAll, que conta hoje com mais de 1,6 milhões de entradas,
O maior interesse na genealogia “não é um fenómeno exclusivamente nosso. Em França, Espanha, Itália, está muito na moda. Não há estudos sobre isto, mas admito que tenha a ver com a globalização. A família é o que nos torna únicos”, teoriza.
O GeneAll sobrevive graças a alguma publicidade e a uma modalidade paga com quase dois mil assinantes.
Luís Amaral é ainda director da Biblioteca Genealógica de Lisboa, situada na Calçada Marquês de Abrantes, que conta com cerca de quatro mil volumes nas áreas da genealogia, biografia e história (a maioria oriundas da biblioteca pessoal do genealogista).
Luís Amaral teve um passado como gestor, mas a genealogia, um passatempo cultivado desde os 18 anos, falou mais alto. “Nunca vivi tão mal [financeiramente] como vivo hoje, mas tenho o privilégio de trabalhar naquilo que gosto”.

Fonte: http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=107635

3ª Geração de Jacob Breitenbach e Anna Maria Thull